Historiografias do Contemporâneo

Michael Asbury - University of the Arts London

Resumo


Desde o advento da exposição Global Conceptualisms: points of origin 1950s-1980s’, realizada no Museu de Queens, Nova York, em 1999, o termo “conceitualismo” firmou-se como o principal meio para descrever “práticas artísticas globais” de 1950 até à presente data. O termo foi se consolidando e, em grande medida ultrapassou as intenções originais da exposição para tornar-se uma forma derivativa da arte conceitual norte-americana. Tenho como hipótese de que essa relação histórica com arte conceitual é metodologicamente problemática, já que ela foi um movimento amplamente descrito como tendo surgido a partir da rejeição do formalismo greenbergiano e sua crença na especificidade dos meios. Nesse sentido, é uma denominação que é cultural, geopolítica e historicamente situada. Minha palestra terá por objetivo discutir outras terminologias possíveis para essas práticas diversas, enfatizando genealogias em que propostas de caráter conceitual surgiram sem reação direta com essa genealogia específica com a arte conceitual canônica.

Palavras-chave


Genealogia; Conceitualismo; Arte Conceitual; tradução.

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DOI: https://doi.org/10.24978/mod.v1i2.760

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